sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que você espera no ano de 2010?


No ano de 2010 eu espero muitas coisas boas, como muitas felicidades, tirar notas boas e um mundo mais ético.

Quais foram as idéias e reflexões que realizou e conheceu na disciplina no ano de 2009?


No ano de 2009, eu aprendi várias coisas como ser alguém mais ético, como cuidar bem do mundo e etc.

Como lidar com as diferenças em nossa sociedade?

- RESPEITAR A OPINIÃO DOS OUTROS
- TER PERSONALIDADE
- APRENDER A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS, RESPEITANDO-NAS
- SER FIEL E COMPANHEIRO AO O OUTRO
- NÃO TER NENHUM TIPO DE PRECONCEITO
- RESPEITAR AS DIFERENTES RAÇAS, CULTURAS, RELIGIÕES E CULTURA
- NÃO CRITICAR A OPÇÃO SEXUAL DO OUTRO

Quem são os diferentes em nossa sociedade ?


Os diferentes são apenas pessoas com pensamentos diferentes, idéias diferentes, jeito diferente, cultura diferente e etc.
Como exemplo:
Os góticos
Os ripis
Os mendigos
Os indígenas
Os muçulmanos
Os punks

O que diferencia o consumo consciente do consumo responsável?


Consumo responsável significa adquirir produtos éticamente corretos, ou seja, cuja elaboração não envolva a exploração de seres humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente.
Consumo consciente é um movimento social que se baseia no aumento da consciência sobre as decisões das compras no meio ambiente e a saúde e vida em geral dos consumidores. Ele também está preocupado com os efeitos da mídia e das propagandas sobre os consumidores.

O que é responsabilidade social e como você lida com ela?


Responsabilidade social é um conceito, segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral.
Eu acho que é muito importante a ajuda de todas as empresas para termos um mundo melhor.

Atitudes que trazem resultados positivos


• Respeitar o próximo;

• Não fazer com o outro brincadeiras de mal gosto que não queira que faça com você;

• Ser solidario;

• Compartilhar conhecimentos,

• Reciclar, tornando assim nosso planeta mais lindo e melhor para se viver;

• Buscar a paz interior e exterior;

• Olhar o mundo com um olhar crítico, assim será mais facil achar os problemas e tentar resolvê-los
• Substituir negativos para positivos;

Os dez mandamentos


1°) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS
2°) NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO
3°) GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA
4°) HONRAR PAI E MÃE
5°) NÃO MATAR
6°) NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE
7°) NÃO ROUBAR
8°) NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO
9°) NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO
10°) NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS
Os dez mandamentos são dicas éticas que Deus deixou para mostrar como devemos agir.

Liderança


Ser líder, primeiramente é conhecer a sua área como um todo, depois, se colocar no lugar do outro, daquele que é seu colaborador, e dai em diante, procurar ser justo nas sua colocações, saber cobrar, mas também saber dar oportunidades, com isso, tenho certeza que tanto o líder como o liderado, estarão sempre em sintonia e satisfeito com sua empresa. É saber transmitir o que se deseja, é saber ouvir o que se cobra, com isso tenho certeza que chegaremos a liderança plena.
Os tipos de liderança que o mercado conhece são:

O “Líder executivo”: é aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela obtenção da ordem, ele costuma possuir muitas habilidades técnicas, competência;

O “Líder coercitivo”: aquele que exerce a liderança através da coerção, violência, que pode ser verbal ou física. Neste estilo de liderança a relação entre líder e liderado é instável;

O “Líder distributivo”: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói mantendo um posicionamento de “posições e papéis”;

O “líder educativo”, aquele que costuma dar o exemplo, seus liderados tem uma relação de responsabilidade com o trabalho. É onde existe abertura para troca de conhecimentos não apenas técnicos, mas também humanos;

O “Líder inspirador”, aquele que raramente precisa dar ordens a seus liderados, eles se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.

O que é criatividade?


Existem várias definições diferentes para criatividade. Para Ghiselin (1952), "é o processo de mudança, de desenvolvimento, de evolução na organização da vida subjetiva". Segundo Flieger (1978), "manipulamos símbolos ou objetos externos para produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio". Outras definições:

"o termo pensamento criativo tem duas características fundamentais, a saber: é autônomo e é dirigido para a produção de uma nova forma" (Suchman, 1981)
"criatividade é o processo que resulta em um produto novo, que é aceito como útil, e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo" (Stein, 1974)
"criatividade representa a emergência de algo único e original" (Anderson, 1965)
"criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados" (Torrance, 1965)
"um produto ou resposta serão julgados como criativos na extensão em que a) são novos e apropriados, úteis ou de valor para uma tarefa e b) a tarefa é heurística e não algorística" (Amabile, 1983)
Todo ser humano possui criatividade em diferentes habilidades. Acredita-se que a habilidade criativa das pessoas estejam de certa forma ligadas a seus talentos.

Tipos
Pode-se classificá-la segundo o lugar de origem e a forma como se manifesta. Um exemplo de classificação por lugar de origem é a seguinte:

Criatividade individual: é a forma criativa expressa por um indivíduo
Criatividade coletiva ou de grupo: é a forma criativa expressa por uma organização, equipe ou grupo. Ela surge geralmente da interação de um grupo com o seu exterior ou de interações dentro do próprio grupo.
Potencial criativo
Acredita-se que o desenvolvimento do potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças têm suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos ousados, propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro.

Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, parecem tender a criar mais. O medo do novo, o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo. Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas habilidades criativas.

Algumas pessoas acreditam que ver a criatividade como habilidade passível de desenvolvimento é um grande passo para o desenvolvimento humano, enquanto outras têm a visão de que a criatividade é uma habilidade inata, ligada a fatores genético/hereditários e, portanto, determinista.

Certas pessoas também admitem que a criatividade não tem necessariamente ligação com o quociente de inteligência (QI), que ela tem mais afinidade com motivação do que com inteligência. Outras pessoas, por outro lado, confirmam uma forte correlação entre QI e potencial criativo, especialmente para QIs abaixo de 120 e com uma correlação positiva leve acima de QI 120.

Processo criativo
Durante o processo criativo, frequentemente distinguem-se os seguintes estágios:

Percepção do problema. É o primeiro passo no processo criativo e envolve o "sentir" do problema ou desafio.
Teorização do problema. Depois da observação do problema, o próximo passo é convertê-lo em um modelo teórico ou mental.
Considerar/ver a solução. Este passo caracteriza-se geralmente pelo súbito insight da solução; é o impacto do tipo "eureka!". Muitos destes momentos surgem após o estudo exaustivo do problema.
Produzir a solução. A última fase é converter a idéia mental em idéia prática. É considerada a parte mais difícil, no estilo "1% de inspiração e 99% de transpiração".

Forma de expressão
Arte e cultura. O mundo da arte e da cultura é preeminentemente um mundo da criatividade, porque o artista não está diretamente ligado às convenções, dogmas e instituições da sociedade. O artista tem uma expressão criativa que é resultado direto de sua liberdade.
Pesquisa e desenvolvimento. Para produtos resultantes de atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, o critério criativo é a patente deste produto. São geralmente três os pré-requisitos de uma patente: a) novidade; b) inventividade e c) aplicação prática.
Humor (comédia)

Medição
Foram propostas várias tentativas de desenvolver um quociente de criatividade de uma forma análoga ao quociente de inteligência. Porém, a maior parte dos critérios de medição da criatividade depende do julgamento pessoal do examinador e por isso é difícil estabelecer um padrão de medição.

Regras de convivência


1. Leve em consideração que grandes amores e conquistas envolvem grande risco.
2. Quando você perde, não perca a lição.
3. Siga os três R's:
• Respeito a si mesmo;
• Respeito aos outros;
• Responsabilidade por todas suas ações;
4. Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um grande lance de sorte.
5. Aprenda as regras de maneira a saber quebrá-las da maneira mais apropriada.
6. Não deixe uma disputa por questões menores ferir um grande amigo.
7. Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigí-lo.
8. Passe algum tempo sozinho todos os dias.
9. Abra seus braços para mudanças, sem abrir mão de seus valores.
10. Lembre-se que o silêncio é algumas vezes a melhor resposta.
11. Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.
12. Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida.
13. Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação corrente. Não levante questões passadas.
14. Compartilhe o seu conhecimento. Esta é uma maneira de alcançar a imortalidade.
15. Seja gentil com a terra.
16. Uma vez por ano, vá a algum lugar que você nunca esteve antes.
17. Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor mútuo excede o amor que cada um precisa do outro.
18. Julgue o seu sucesso por aquilo que você teve que abrir mão para consegui-lo.
19. Entregue-se total e irrestritamente ao amor e a cozinha.
20. Valorize o amor, a amizade, a saúde, mais que o dinheiro.

O que é moral?


Moral deriva do latim mores, que significa "relativo aos costumes". Seria importante referir, ainda, quanto à etimologia da palavra "moral", que esta se originou a partir do intento de os romanos traduzirem a palavra grega êthica.
"Moral" não traduz, no entanto, por completo, a palavra grega originária. É que êthica possuía, para o gregos, dois sentidos complementares: o primeiro derivava de êthos e significava, numa palavra, a interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma ação genuinamente humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral, ou seja, êthos remete-nos para o âmago do agir, para a intenção. Por outro lado, êthica significava também éthos, remetendo-nos para a questão dos hábitos, costumes, usos e regras, o que se materializa na assimilação social dos valores.
A tradução latina do termo êthica para mores "esqueceu" o sentido de êthos (a dimensão pessoal do acto humano), privilegiando o sentido comunitário da atitude valorativa. Dessa tradução incompleta resulta a confusão que muitos, hoje, fazem entre os termos ética e moral.
A ética pode encontrar-se com a moral pois a suporta, na medida em que não existem costumes ou hábitos sociais completamente separados de uma ética individual (a sociedade é um produto de individualidades). Da ética individual se passa a um valor social, e deste, quando devidamente enraizado numa sociedade, se passa à lei. Assim, pode-se afirmar, seguindo este raciocínio, que não existe lei sem uma ética que lhe sirva de alicerce.
Alguns dicionários definem moral como "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada" (Aurélio Buarque de Hollanda), ou seja, regras estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.
Moral e Direito
Moral é um conjunto de regras no convívio. O seu campo de aplicação é maior do que o campo do Direito. Nem todas as regras Morais são regras jurídicas. O campo da moral é mais amplo. A semelhança que o Direito tem com a Moral é que ambas são formas de controle social.
Existem algumas teorias que podem explicar melhor o campo de aplicação entre o Direito e Moral, quais sejam:
• Teoria dos círculos secantes de Claude du Pasquier, segundo a qual Direito e Moral coexistem, não se separam, pois há um campo de competência comum onde há regras com qualidade jurídica e que têm caráter moral. Toda norma júridica tem conteúdo moral, mas nem todo conteúdo moral tem conteúdo jurídico;
• Teoria dos círculos concêntricos (Jeremy Bentham), segundo a qual a ordem jurídica estaria incluída totalmente no campo da Moral. Os dois círculos (Moral e Direito) seriam concêntricos, com o maior pertencendo à Moral. Assim, o campo moral é mais amplo do que o do Direito e este se subordina à Moral.
• Teoria do mínimo ético, desenvolvida por Georg Jellinek, segundo a qual o Direito representa apenas o mínimo de Moral obrigatório para que a sociedade possa sobreviver.
Moral significa, portanto, valor relativo ou absoluto da conduta humana dentro de um espaço de tempo. Também pode ser considerado como tudo aquilo que promove o homem de uma forma integral e integrada. Integral significa a plena realização do homem, e integrada, o condicionamento a idêntico interesse do próximo. Dentro desta concepção constitui-se como um bem o que não comprometa o desenvolvimento integral do homem e nem afete igual interesse dos membros da sociedade.
"Os egípcios, os babilônios, os chineses e os próprios gregos não distinguem o direito da moral e da religião. Para eles o direito se confunde com os costumes sociais. Moral, religião e direito são confundidos. Nos códigos antigos, encontramos não só preceitos jurídicos, como, também, prescrições morais e religiosas. O direito nesse tempo ainda não havia adquirido autonomia, talvez porque, como nota Roubier, 'nas sociedades antigas, a severidade dos costumes e a coação religiosa permitiram obter espontaneamente o que o direito só conseguiu mais tarde', com muita coerção."
Conclui-se que a moral vem antes do Direito, ou da ciência do Direito.
“Os romanos, organizadores do direito, definindo-o sob a influência da filosofia grega, consideraram-no como ars boni et aequi. (arte do bom e equitativo). O grande jurisconsulto Paulo, talvez compreendendo a particularidade do direito, sustentou que non omne quod licet honestum est. Nem tudo que é lícito é honesto. Nem tudo que é legal é moral. O permitido pelo direito nem sempre está de acordo com a moral.”
“A moral tem por objeto o comportamento humano regido por regras e valores morais, que se encontram gravados em nossas consciências, e em nenhum código, comportamento resultante de decisão da vontade que torna o homem, por ser livre, responsável por sua culpa quando agir contra as regras morais.”
“O direito é:
• heterônomo: por ser imposto ou garantido pela autoridade competente, mesmo contra a vontade de seus destinatários
• bilateral: em virtude de se operar entre indivíduos (partes) que se colocam como sujeitos, um de direitos e outro de obrigações.
• coercível: porque o dever jurídico deve ser cumprido sob pena de sofrer o devedor os efeitos da sanção organizada, aplicável pelos órgãos especializados da sociedade.
A moral é:
• autônoma pois é imposta pela consciência ao homem.
• unilateral: por dizer respeito apenas ao indivíduo.
• incoercível: o dever moral não é exigível por ninguém, reduzindo-se a dever de consciência.”

O que é auto-imagem?


A Auto-imagem é o conjunto de idéias, conceitos, opiniões e imagens que alguém tem de si mesmo, bem como a imagem que supõe projetar para os outros. O estudo da auto-imagem é relevante para a Psicologia e outras linhas de pesquisa do ser humano na medida em que a imagem que um indivíduo tem de si determina importantes aspectos de seu comportamento, notadamente a forma com que se relaciona com os outros. Por exemplo, pessoas com uma auto-imagem depreciativa tendem a formar mecanismos de defesa para diminuir seu sofrimento psíquico, dentre os quais destacam-se:
• Buscar insistentemente a aprovação alheia.
• Competir em diversos contextos no anseio de reverter sua auto-imagem depreciativa.
• Esquivar-se de interações sociais ou situações novas para não ver sua auto-imagem negativa reforçada.
• Assumir posturas artificiais e inautênticas na intenção de melhorar a imagem que projetam.
• Esconder a todo custo seus erros para não sofrer maiores danos à auto-imagem.
Já pessoas com uma auto-imagem distorcida para mais tendem a ser presunçosas, míopes quanto a seus próprios equívocos e predispostas a personalizar excessivamente tudo o que fazem, ou seja, tomam a si mesmas como medida de tudo.
Uma pessoa com auto-imagem realista está mais apta aos desafios da vida e ao bom relacionamento humano, pois seu comportamento é coerente com a idéia que faz de si, o que lhe permite uma autoconsciência mais acurada e assim pode mais facilmente corrigir seus erros e ter satisfação em suas conquistas.

O que é autoconhecimento?


O autoconhecimento, segundo a psicologia, significa o conhecimento de um indivíduo sobre si mesmo. A prática de se conhecer melhor faz com que uma pessoa tenha controle sobre suas emoções, independente de serem positivas ou não. Tal controle emocional provocado pelo autoconhecimento pode evitar sentimentos de baixa auto-estima, inquietude, frustração, ansiedade, instabilidade emocional e outros, atuando como importante exercício de bem-estar e ocasionando resoluções produtivas e conscientes acerca de seus variados problemas.

Toda pessoa possui o refúgio dos seus recursos pessoais, mas esse pode ser acionado de forma a não se desgastar se houver o controle das emoções ou ainda utilizar de forma a obter futura recomposição. Também consegue permanecer equilibrada em casos de fatores externos como críticas, perda de emprego, término de relacionamento e outros que vulneralizam o emocional. O conhecimento de si próprio não dá prioridade a opiniões ou respostas e sim estimula seus fatores positivos a detectar os negativos a fim de modificá-los favoravelmente.

Pode-se buscar o autoconhecimento a partir da detecção dos defeitos e qualidades, sendo esses externos (corporais) e internos (emocionais). O equilíbrio entre os fatores internos e externos deve ser buscado para que não haja espaço para manipulação e fragilidade. Também pode haver reflexão de vida, analisando o comportamento obtido até então e as atitudes tomadas para que se consiga detectar maus atos e comportamentos, a fim de que não mais ocorram.

O que é auto estima?



Ter a auto-estima elevada pode fazer a diferença na vida de uma pessoa. Essa é a afirmação que vemos em palestras, vídeos, livros e programas de televisão onde o bem-estar, a qualidade de vida e os relacionamentos interpessoais são enfocados. Mas o que se torna difícil de entender e quase sempre não é explicitado é: O que é exatamente isso que chamamos auto-estima? O que determina uma baixa auto-estima? O que posso fazer para ter uma boa ou elevada auto-estima?

Essas questões não são de fácil resposta, mas vamos tentar abordá-las ao longo deste texto.

O que é auto-estima? Alguns autores e a maioria dos leigos diz: É gostar de si mesmo, valorizar-se! Outros dirão: É ter uma opinião positiva de si mesmo, ter uma boa imagem de si. Há quem defenda: É ser confiante, acreditar em si e em sua capacidade. E se pedimos para explicarem melhor estas afirmações e fazerem uma diferenciação entre amor-próprio, auto-conceito, auto-imagem, auto-confiança e auto-estima, parece difícil. Mas, vamos tentar facilitar isso tudo, até porque as afirmações acima não estão erradas ao definir auto-estima, mostram-se, talvez, incompletas. Acredito ser uma definição mais adequada apresentarmos auto-estima como a opinião acerca de si (auto-conceito), somada ao valor ou sentimento que se tem de si mesmo (amor próprio, auto-valorização), adicionado a todos os demais comportamentos e pensamentos que demonstrem a confiança, segurança e valor que o indivíduo dá a si (auto-confiança), nas relações e interações com outras pessoas e com o mundo. Então, não estamos falando apenas de um sentimento que temos por nós mesmos. Mais que isso, estamos falando de pensamentos e comportamentos que temos relacionados a nós mesmos.

O que determina uma baixa auto-estima? O que fizemos ou fazemos para que o sentimento e as atitudes que temos conosco tornem-se tão negativos ou tão baixos, diminuindo-nos?

Os estudos sobre auto-estima apontam em sua extensa maioria para influências presentes em nossa infância (Rosenberg, 1983 e Coopersmith, 1967). Coopersmith, que realizou um amplo estudo sobre auto-estima, aponta como fatores importantes na construção da auto-estima: “a) o valor que a criança percebe dos outros em direção a si, expresso em afeto, elogios e atenção; b) a experiência da criança com sucessos ou fracassos; c) a definição individual da criança de sucesso e fracasso, as aspirações e exigências que a pessoa coloca a si mesma para determinar o que constitui sucesso; e, d) a forma da criança reagir a críticas ou comentários negativos.” (Gobitta & Guzzo, 2002 )

Podemos de forma mais abrangente apontar situações que, quando presentes na vida de uma pessoa, são precipitadoras e/ou mantenedoras de uma baixa auto-estima, tais como: críticas, rejeições, humilhações, abandono, desvalorizações e perdas. Importante frisar que a construção dessa percepção negativa de si mesmo é resultado de interações sociais (familiares, escolares, profissionais, entre outras...). Nelas a pessoa vivencia situações onde é colocada numa posição de sentir-se inferiorizada e de menor valia.

Coopersmith(1967) afirma, ainda, que "... crianças não nascem preocupadas em serem boas ou más, espertas ou estúpidas, amáveis ou não. Elas desenvolvem estas idéias. Elas formam auto-imagens... baseadas fortemente na forma como são tratadas por pessoas significantes, os pais, professores e amigos", e eu complementaria dizendo que elas também passam a se comportar, a agir consigo e com as pessoas baseadas nestas experiências.